Assim como nós humanos, os pets também podem chegar a terceira idade, e para que ela seja longa e saudável, alguns cuidados são necessários!
Classificados como sênior, os cães e gatos idosos passam por uma série de mudanças físicas e de comportamento que na maioria das vezes exigem a atenção de seus tutores. A idade de um pet idoso varia conforme o porte do animal, o mais comum é a partir dos 7 anos. Nesta fase, o pet passa por várias mudanças físicas, sendo as mais comuns o surgimento de pêlos brancos, especialmente no focinho e ao redor dos olhos, pouca energia para correr ou brincar e também, em alguns casos, a perda gradativa de visão.
Outros indícios de dependência que eles apresentam, é a aproximação da família. Isso ocorre até mesmo com pets que durante a juventude viviam bem sozinhos. Neste caso, a dica é não negar colo e nenhum tipo de carinho para os velhinhos, pois eles amam e sentem-se mais seguros quando estão perto de seus humanos.
Conforme os anos vão passando, outros pontos agravam na fase sênior, como audição, olfato e paladar. Provavelmente você já viu ou ouviu falar de alguém com um cãozinho cego e surdo ao mesmo tempo dentro de casa. Infelizmente, os sentidos dos nossos amiguinhos são reduzidos gradativamente e isso limita muito a mobilidade do pet, na maioria das vezes por volta dos 12 anos em diante.
Outros sintomas presentes principalmente em cães idosos são relacionados à articulação como artrite, displasias e outras fraturas. Em casos assim, existem tratamentos adequados que podem garantir o bem-estar apesar de tudo.
Algo muito evidente também é a agressividade. Geralmente, ela é causada por sentimentos de dor e insegurança, já que muitos dos sentidos que antes eram apurados não reagem mais. Para evitar qualquer tipo de ataque do amiguinho, deixe o farejar o quanto achar necessário e seja cauteloso ao pegá-lo no colo.
Outro ponto é que apesar da surdez, muitos dos pets idosos se tornam mais sensíveis a barulhos altos e imprevisíveis como por exemplo rojões e escapamentos de carro ou moto. Em ambientes com tais barulhos, é recomendado que o animal fique em um local reservado e com menor alcance de barulhos.
Mas afinal, como cuidar do meu pet idoso da maneira correta?
Dentre as mais variadas formas de proporcionar o bem-estar desses amados velhinhos, selecionamos as cinco principais:
Alimente com rações apropriadas para idade
Na fase sênior, a digestão e absorção de alimentos diminui drasticamente, e além disso os dentes dos cães também ficam comprometidos já que caem mais facilmente. Por isso o mais recomendado é a alimentação de acordo com a idade.
Geralmente, rações da linha sênior possuem grãos que facilitam a mastigação, além disso elas possuem nutrientes mais adequados para a fase. Porém, é importante observar a adaptação do pet idoso com a ração. Caso ele fique sem se alimentar por 24h, procure um médico veterinário para descobrir o real motivo.
Não aposente os passeios e brincadeiras
Mesmo com a idade avançada, não exclua os horários de passeios e brincadeiras com um pet idoso, caso ele ainda tenha uma certa energia para isso. A única recomendação é tonar esses momentos apropriados às suas reais condições. Essa atitude estimula para que o amiguinho não se entregue totalmente à preguiça.
Controle a temperatura do ambiente
Pets idosos também são mais sensíveis às temperaturas. Faça frio ou calor, atente-se ao local de descanso do pet. Dessa forma você evitará mal-estar e até mesmo doenças que acometem nas épocas de temperaturas bruscas.
Estabeleça uma rotina de visitas ao veterinário
Os velhinhos precisam ir ao médico veterinário regularmente. Acompanhar o estado de saúde com exames periódicos podem evitar uma velhice conturbada, por isso é recomendado que essas consultas sejam feitas no mínimo de 6 em 6 meses.
Ame muito e tenha paciência
Assim como nós, eles podem chegar na fase de extrema dependência, por isso exercitar a paciência com amor são fundamentais para a nova fase do cão idoso. Cuidar com carinho só torna os dias do seu pet melhores, por isso essa sugestão deve ser aplicada em todas as etapas citadas acima.
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Fonte das Informações: DogHero e Revista Cães & Gatos
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